21 de novembro de 2012

MORRO DO PAXIXI - CACHOEIRA DO MORCEGO, Rapel, trekking e tirolesa, em Vila Camisão, Aquidauana-MS.


AQUIDAUANA é conhecida por Cidade Natureza, devido a variedade de flora e fauna. Possuindo muitas atrações, a cidade encanta com seus cenários únicos. Proporciona excelente vista da planície a partir da serra de Piraputanga e Maracaju. A cidade possui vários rios para pesca entre os mais piscosos do país e diversos pontos para safáris fotográficos e passeios ecológicos. No entanto o rio que dá nome a cidade é o principal deles. Caminhadas, passeios a cavalo ou de barco oferecem fantástico lazer aos visitantes, além de momentos de beleza e emoção ao entrarem em contato com uma das maiores concentrações de aves e animais do planeta.

Localização de Aquidauana
Localizada na região da Serra de Piraputanga a 139 km de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, a cidade de Aquidauana compreende a área norte do Estado.

Aquidauana é o Portal do Pantanal, maior planície de inundação contínua do mundo. O turismo da região oferece excelentes opções tanto para quem procura aventura como conforto. São diversas estilos de passeios, acomodações e guias. Um ambiente exclusivo no mundo que proporciona momentos inesquecíveis. O município possui várias aldeias indígenas do povo Terena e muitos atrativos, entre eles quatro distritos (Cipolândia, Piraputanga, Camisão e Taunay, onde está concentrada a maior comunidade indígena do estado) diversas fazendas e local apropriado para a prática de esportes.




Vila Camisão é o distrito mais próximo de Aquidauana, a 18km da sede e está localizado junto à Estrada de Ferro Noroeste do Brasil e às margens do rio Aquidauana. Sua economia é baseada no turismo da região e na produção de pequenos produtores rurais de leite.






























Morro do Paxixi: ideal para os amantes do ecoturismo, é uma enorme pedra de quartzito, bastante procurada por alpinistas, e também onde se encontra a Cachoeira do Morcego, com seus 25 metros de altura.

MATÉRIA PUBLICADA SOBRE AVENTURA DA EQUIPE BRASIL RADICAL - ESPORTES DE AVENTURA E CURSOS

Domingo Radical

Domingo Radical vai ser realizado na Vila Camisão, em Aquidauana. A excursão organizada pela Equipe Brasil Radical e Esporte de Aventura, com apoio da Antonio's Náutica, terá como atração um passeio com prática de rapel e tirolesa na Cachoeira do Morcego, trekking no Morro das Antenas e contemplação da Serra do Paxixi.
O pacote inclui ida e volta de ônibus, instruções para rapel e tirolesa, equipamentos para rapel e tirolesa, orientação para trekking, almoço, guias, monitores, natureza e adrenalina.
http://www.esporteagil.com.br/noticias/diversos/camisao_recebe_rapel_tirolesa_e_trekking_neste_domingo

12 de novembro de 2012

CHAPADA DIAMANTINA, BAHIA, em Janeiro de 2008.

É uma região de serras, situada no centro do Estado brasileiro da Bahia, onde nascem quase todos os rios das bacias do Paraguaçu, do Jacuípe e do Rio de Contas. Essas correntes de águas brotam nos cumes e deslizam pelo relevo em belos regatos, despencam em borbulhantes cachoeiras e formam transparentes piscinas naturais. O parque nacional é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A vegetação é exuberante, composta de espécies da caatinga semi-árida e da flora serrana, com destaque para as bromélias, orquídeas e sempre-vivas.
As rochas da Chapada Diamantina fazem parte da unidade geológica conhecida como Supergrupo Espinhaço, que tomou este nome por ocorrer na serra do Espinhaço, no estado de Minas Gerais. Apresenta-se em geral como um altiplano extenso, com altitude média entre 800 e 1.200m acima do nível do mar. As serras que compõem a Chapada Diamantina abrangem uma área aproximada de 38.000 km² e são as divisoras de águas entre a bacia do rio São Francisco (rios S. Onofre, Paramirim) e os rios que deságuam diretamente no oceano Atlântico, como os rios de Contas e Paraguaçu. Nesta cadeia de serras são encontrados os picos mais altos da Bahia, sendo o pico do Barbado com 2.033m, o ponto culminante de todo o nordeste.
A Chapada Diamantina nem sempre foi uma imponente cadeia de serras. Há cerca de um bilhão e setecentos milhões de anos, iniciou-se a formação da bacia sedimentar do Espinhaço, a partir de uma série de extensas depressões que foram preenchidas com materiais expelidos de vulcões, areias sopradas pelo vento e cascalhos caídos de suas bordas. Sobre essas depressões depositaram-se sedimentos em uma região em forma de bacia, sob a influencia de rios, ventos e mares. Posteriormente, aconteceu um fenômeno chamado soerguimento, que elevou as camadas de sedimentos acima do nível do mar, pressionada pela força epirogenética, tendo aos pouco um sofrível erguimento ao longo de milhões de anos. As inúmeras camadas de arenitos, conglomerados, e calcários, hoje expostas na Chapada Diamantina, representam os depósitos sedimentares primitivos; a paisagem atual é o produto das atividades daqueles agentes ao longo do tempo geológico. Nas ruas e calçadas das cidades da Chapada, lajes de superfícies onduladas revelam a ação dos ventos e das águas que passavam sobre areais antigos.
Alguns atrativos naturais causam espanto e êxtase, como a Cachoeira da Fumaça e seus 380 metros de queda livre ou o deslumbrante Poço Encantado. Mas são tantas as atrações que se pode optar entre visitar grutas, tomar banho de cachoeira, fazer trekking em antigas trilhas de garimpeiros, montar a cavalo ou praticar esportes e aventuras. A Chapada abriga, em seus vales e cumes, comunidades esotéricas e alternativas como no Vale do Capão. Os dois pontos mais altos da Bahia estão na Chapada: o Pico do Barbado com 2.033 metros (o mais alto do nordeste) e o Pico das Almas com 1.958 metros.
Caminhar respirando o ar puro e admirando a paisagem é a principal opção dos turistas de todas as partes que visitam a Chapada. Os lugares verdejantes guardam sempre uma surpresa com águas cristalinas ou areias coloridas, belos morros, flores e hortaliças que encantam pela beleza e viço. Em Igatu, a curiosidade se aguça em meio às ruínas da cidade fantasma, construída com pedras que formam as paredes de pequenas grutas. Em Capão da Volta o "morro da igrejinha" é um dos lugares mais visitados, por católicos e todos que apreciam a beleza da Chapada.

LENÇÓIS
  






 A cidade de Lençóis está a 394 metros de altitude. Fica localizada na Chapada Diamantina e é famosa por ser o principal destino turístico da região. É considerada o coração da Chapada. Os amantes da natureza têm Lençóis como um destino obrigatório.
De 1980 até 1994 o turismo na cidade ainda estava "engatinhando". Nesse período, o perfil do turista que visitava Lençóis era de pessoas novas - até 25 anos - que ficavam em média 2 dias hospedados na cidade. Eram os chamados "Mochileiros".
Atualmente, a cidade conta com uma ótima infraestrutura para absorver a demanda do turismo. Visitam Lençóis cerca de 120.000 turistas por ano, que ficam em média 8 dias na cidade.
Em 2010, pela quarta vez consecutiva, Lençóis foi considerada um dos 10 melhores destinos turísticos do Brasil, e também foi eleita o melhor destino ecoturístico do Brasil.

PRATINHA E GRUTA AZUL











Localizada dentro da Fazenda Pratinha, a gruta é inundada por águas azuis transparentes. Mais do que apreciar o cenário em terra firme, vale fazer uma flutuação na parte interna da Pratinha - basta alugar colete, máscara, snorkel e lanterna e seguir o guia, que vai na frente do grupo em um bote inflável, mostrando o caminho pelo túnel escuro. Lá dentro, peixes e formações rochosas são avistados com o auxílio das lanternas.  Mas o melhor ainda está por vir: na saída da gruta, já com luz natural, milhares de peixinhos dão os parabéns aos corajosos em meio à rica vegetação aquática. A gruta termina em um imenso lago de águas azuis, que mais parece uma praia. Por ali, a pedida é fazer uma tirolesa de 85 metros, a 12 metros de altura; nadar e andar de caiaque.
Na mesma propriedade fica a Gruta Azul um lago translúcido que ganha tons azulados entre 14h e 15h (de abril a setembro), quando um feixe de sol invade uma abertura na rocha. A refração permite visualizar o fundo da caverna, que chega a 70 metros. Por conta da profundidade, é fechada para mergulho e flutuação


MUCUGÊ






 A cidade de Mucugê é uma das mais antigas da região da Chapada Diamantina(Bahia), fundada no fim do século XVIII o local tem como característica marcante os antigos casarões coloniais de estilo português.
Atualmente Mucugê vive de duas atividades econômicas: do turismo, graças às suas montanhas, cânions e belíssimas cachoeiras, e do agronegócio.
A cidade abriga o Parque Municipal de Mucugê ( Projeto Sempre Viva ) – sua área é de 270 ha . O Parque Municipal de Mucugê trabalha com várias atividades tais como: pesquisa em parceria com a Universidade Estadual de Feira de Santana ( UEFS ) para a reprodução de uma espécie endêmica de sempre viva ( Syngonanthus mucugensis A.Giulietti ) que está muito ameaçada de extinção.

MORRO DO PAI INÁCIO

 








A 1.120 metros de altitude, o morro do Pai Inácio descortina a mais bela vista panorâmica da Chapada. São 360 graus de paisagem de tirar o fôlego, ainda mais ao pôr do sol. Uma subida íngreme de 300 metros - que já descortina cenários fantásticos -, vencida em vinte minutos, leva ao topo do cartão-postal, que fica na cidade de Palmeiras, a 22 quilômetros do centro de Lençóis. Impossível não se sentir em paz em meio ao silêncio, ao vento e ao visual, contornado por imensas formações rochosas.
Escalando os 400 m de trilha que liga o fim do asfalto ao topo do morro do Pai Inácio. Do seu pico, que fica a 1.150 m acima do nível do mar, avista-se a Serra do Sincorá, a Serra da Bacia e a Serra da Chapadinha. Ele está localizado cerca de 30 km a partir do centro de Lençóis. São 5 h de caminhada. Do alto deste mirante natural, tem-se uma visão de 360 graus da paisagem, que torna-se ainda mais encantadora ao sol poente. O perfil das serras verde-azuladas se confunde com nuvens douradas, o vento é muito frio e completa a sensação de estar no topo do mundo. O nome do morro deve-se a uma lenda existente na região. Segundo ela, um escravo, Inácio, apaixonou-se pela esposa de um poderoso coronel. Quando um dia ele descobriu o romance, mandou pistoleiros no seu encalço. Inácio foi encurralado no alto dessa montanha, e não tendo como escapar, saltou com a sombrinha da amada. Conta-se que muitos conseguiram ver Pai Inácio correndo entre os vales para nunca mais voltar.

CACHOEIRA DA FUMAÇA





















Está localizada entre os municípios de Lençóis e Palmeiras, no estado da Bahia.
A queda d'água está incrustrada na Chapada Diamantina, e possui 340 metros de altura, sendo a segunda maior do Brasil, menor apenas que a Cachoeira do El Dorado, no Amazonas. Recebeu esse nome porque pela altura da queda, a água evapora-se, formando um panorama visual como se fosse fumaça. Entretanto, dependendo da estação, pode estar completamente seca.
Existe uma trilha saindo de Lençóis com duração de três dias, pela qual se é possível visitar o poço onde cai a cachoeira, essa mesma trilha passa pelo topo da cachoeira, antes de chegar ao Vale do Capão, um vilarejo da Chapada Diamantina que pertence ao município de Palmeiras. É altamente desaconselhável entrar nessa trilha sem o acompanhamento de um guia.

POÇO DO DIABO





 São necessários apenas 15 minutos de caminhada fácil para mergulhar no poço, que termina em um cânion estreito. O local é freqüentado também pelos adeptos do rapel e da tirolesa. O acesso é pela BR-242 (direção Seabra), Km 22.
Situada na Fazenda Pratinha, próxima ao município de Iraquara e com a mesma água transparente e azul dos poços Encantado e Azul, o lago da gruta Azul fica escondido sob as raízes aéreas de uma árvore da fazenda e tem comunicação com o Rio Pratinha. Para chegar até ela há uma pequena, mas íngreme descida. O banho na gruta não é permitido.
Já na Gruta do Rio Pratinha, o mergulho é permitido. A observação das formações rochosas e dos peixes é a principal atração. Vale dizer que a flutuação é uma espécie de mergulho feita com colete salva-vidas, pé de pato e snorkel, sempre em grupos e acompanhada por guias treinados e qualificados em espeleomergulho com certificação internacional para mergulhos em cavernas. Uma das curiosidades dessa lagoa são os micro búzios, ou o que o restou deles. Parte dessas minúsculas conchinhas que forram o leito do rio foi pisoteada e destruída. As plantas aquáticas, antes abundantes no rio Pratinha, também sofreram interferência humana. Atualmente, o rio mais parece uma piscina.

GRUTA DA TORRINHA











A Torrinha não é a maior caverna do Brasil, mas é uma das mais completas, considerando-se a riqueza e diversidade de seus espeleotemas. No último levantamento da Sociedade Brasileira de Espeleologia, de 1994, a Torrinha aparece como a 13º maior do país, com 8.210 metros. No entanto, atualmente já há 13.300 metros mapeados, o que a colocaria em sétimo lugar.
Descoberta em 1850, a caverna Torrinha fica em uma propriedade particular em Iraquara. O atual proprietário e zelador da caverna, Eduardo Figueiredo da Silva, 45, conta que, na época, seu bisavô percorreu apenas 600 metros, trecho que corresponde ao primeiro dos três roteiros.
Antes de entrar na Torrinha os visitantes recebem um capacete e orientações sobre o comportamento dentro da caverna. Não falar alto, não correr e não mexer nas formações são os principais pedidos.

POÇO AZUL








 Aqui o luxo é poder banhar-se nas águas cristalinas. O azul vivo da água deve-se à luz que vem do sol. O atrativo pertence ao município de Nova Redenção e para visitá-lo é necessário pagar taxa de entrada. O lugar possui restaurante, estacionamento e loja de artesanato.

MAPA DA CHAPADA DIAMANTINA